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23 de agosto de 2010

uma doce sedução

Essa vida sempre foi uma sedução.Bem que eu poderia ter esperado um dia menos quente para sair de casa, ou esperado um momento melhor para ter me apaixonado. Sei lá, alguma hora em que eu o visse mais de perto. Só que no fundo, sei que não seria diferente. E se fosse, jamais chegaria essa tal hora, jamais existira o perto. Hoje, por querer tanto, o perto existe nos sonhos, é comida da vontade, e cabe nas madrugadas de sono ou insônia.Não quero desacreditar dos meus sonhos, tenho uma necessidade enorme de viver e muito, mas, tenho uma ligação frenquente com coisas que me seguram não me vejo agora (eu disse agora, não sei o amanha)  em um futuro brilhante e o que fazer? Eu corro e tento conquistar, não tiro coisas que me fazem bem, meu sorriso e minha vontade, sim! É super difícil, mas…Mas o que eu queria mesmo saber é o que se faz quando se espera. Eu quero dizer, qual é a ação que rege o verbo esperar? Não falo necessariamente de sentar-se em frente ao relógio, de braços cruzados, acompanhando os ponteiros andarem. Às vezes, acredito que ninguém espera de fato. E se espera, é porque sente. Esperar é sentir, sentir muito, ou sentir antecipadamente o que a gente quer pintar para o futuro. E se de repente eu espero, vou também esperar que tudo não seja apenas um grande desperdicio.