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5 de novembro de 2010

Five minutes

  Já o meu pensamento tinha se lançado a galopar pelo mundo da fantasia, quando de repente fui obrigada a voltar por uma circunstância simples. Senti no meu braço o contato suave de um outro braço, que me parecia macio e suave como o toque do vento. Quis recuar, mas não conseguia; deixei-me ficar imóvel, e cismei que estava sentada perto de um homem que me amava e e se apoiava sobre mim. De repente, me vi cedendo áquela atração irresistível e o sentia reclinando sobre mim, insensivelmente: a pressão tornou-se mais forte; senti seu peito tocar o meu; e minha mão impaciente encontra a dele, que apertei sem medo.
  Assim, fascinado ao mesmo tempo pela minha ilusão e por este contato sensual, me esqueci, a ponto que, sem saber o que fazer, inclinei a cabeça e colei meus lábios ardentes nos dele, que estremecia sem medo.