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4 de julho de 2010

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Meus textos são meios de escrever o que sinto em forma de rimas, e esses meios têm um único fim: Definir o sentido das coisas da vida. Necessárias, se já não houvesse a razão no pensamento que me guia, então, fiz de um único dia meu motivo pra continuar na estrada vazia.Se não posso fazer da minha existência um único caminho, crio dois e sigo o do meio. Encho-o de sonhos, de desejos e de medos que me trazem o que me é necessário, pois parto. Não paro pra apreciar a vista quando tudo o que vejo são espelhos, quando risos trazem muitos segredos e machucam sentimentos alheios. Mas um dia me esqueço. E se tivesses a ternura de uma criança que luta por seus brinquedos, seria perfeito, mesmo que meu conceito de perfeito seja falho, creio que ainda assim, seria perfeito. E quando visses com os olhos da honestidade a pouca idade que tenho, daria um jeito de entrar nesse reino e me levar pr’um passeio de barco em um buraco que já foi um rio. Mas simplesmente sorrio. E nisso penso: do que vale a chance de te ter eterno, se é eterna a dor que sinto? Entrego-te às rédeas dos ventos para que eles sumam contigo perdido no tempo. Mas hoje, hoje ainda lembro.